sábado, 20 de setembro de 2008

NÃO SOMOS IGUAIS E ISSO FAZ UMA “BOA DIFERENÇA”


Eloiza Marinho

No princípio era ela, a Terra, “inerte e vazia” ... carecia de cuidado...
... E “o Espírito de Deus pairava sobre as águas”...

O criador cuidou logo de povoar a Terra, de torná-la fecunda e abundante.
Preparou-a, cuidadosamente, e entregou para que, homem e mulher, pudessem continuar o que ali começara.
Então...
O homem descobriu-se forte, a mulher fez-se frágil.
O homem fez-se senhor, a mulher tornou-se comandada.
Os povos aprenderam o sabor da dominação, da opressão, das guerras e destruição.
Experimentaram o vazio do ódio, dos preconceitos, segregação...
Geraram fome, miséria, um mundo em exclusão.
E da terra fizeram o caos!
Mas com o tempo, “elas” foram aprendendo o valor da resistência, da luta e da contradição.
E foram tecendo idéias, construindo novas opiniões.
Do paradigma masculino,
Novo paradigma se faz.
Nem supremacia feminina, tampouco a masculina.
Um caminho construído a dois, pode até ser ideal.
Um mundo mais fraterno, de cooperação e de cuidado,
Solidários e companheiros,
Nas lutas pela justiça, pela liberdade e verdade.
Homens e mulheres, crianças, jovens e idosos,
Uma só raça, um só povo, uma mesma nação.
Apesar das diferenças, de cor, gênero, religião,
Hoje, precisa que venha nascendo,
Um mundo cada vez mais justo, de irmãos.
Tornou-se o grande desafio,
De cada mulher cidadã,
Educadora, por natureza,
Por escolha ou profissão,
Cuidar desse mundo novo, com consciência e determinação.
Fazendo com que as diferenças, não se tornem desunião,
Mas transformem-se em complemento dessa grande revolução:
Sendo você quem é
E eu quem sou,
Vamos juntos fazer da Terra um ambiente acolhedor.

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